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sábado, 14 de dezembro de 2013

Menstruação irregular: tire suas dúvidas


Os atrasos são normais, mas também podem sinalizar cisto nos ovários ou problemas mais sérios

Por Carla Conte Fotos ThinkStock
Se há algo que nem sempre funciona como um relógio na mulher é o ciclo menstrual. As falhas são normais, mas também podem sinalizarcisto nos ovários ou problemas mais sérios. Os ginecologistas Flávio Garcia de Oliveira, diretor da clínica FGO, e Flávia Fairbanks, da clínica que leva seu nome, ambos de São Paulo, explicam quando é hora de procurar um especialista.

Quais são os sinais de ciclo irregular? Menstruação com duração superior a oito dias, intervalo maior que 35 dias ou menor que 25, perda sanguínea intensa (capaz de encharcar mais de três absorventes por dia). Ou, ainda, variações dessas características: em um mês o fuxo dura dois dias, no outro cinco; às vezes, é intenso, outras não.

Quais são as causas? Alterações hormonais decorrentes de ovários policísticos, disfunção da tireoide e obesidade, além de problemas no útero como miomas (tumores benignos ou malignos), endometriose (quando pedaços do tecido que reveste o útero se espalham pela região pélvica e irritam os órgãos) e pólipos (pequenos tumores no endométrio). Distúrbios emocionais e stress também favorecem uma menstruação irregular, assim como DIU (contraceptivo interno), dietas rígidas e desnutrição (principalmente associada à bulimia ou à anorexia) e atividade física em excesso.

Por que o exercício interfere no ciclo menstrual? A prática de atividade moderada e frequente estimula o organismo a liberar endorfna - substância relacionada ao bem-estar que reduz o stress e, com isso, ajuda a regularizar a menstruação. Porém, um treino pesado e feito além do recomendado favorece o aumento da prolactina - hormônio que prepara a mulher para a amamentação, provocando falhas na menstruação.

Quando as falhas são normais?
O sistema hormonal feminino demora alguns anos para amadurecer e a menstruação entrar no ritmo. Por isso é normal que ocorram falhas nos primeiros ciclos. Após a gravidez e aamamentação acontece o mesmo: os hormônios precisam de um tempo para se reequilibrar. Alterações no fuxo também são comuns em viagens longas, com mudanças de clima ou de fuso horário

E quando a menstruação irregular é constante?
Em boa parte das vezes, recomenda-se a reposição do hormônio feminino progesterona na segunda fase do ciclo. O uso de reguladores parecidos com pílulas anticoncepcionais também é efciente. Já nos casos de mioma ou endometriose, o tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico.

Pílula é uma boa alternativa? Sim. Descartados os problemas de saúde, a pílula anticoncepcional é recomendável para as mulheres que não querem engravidar e aquelas que têm um fuxo intenso acompanhado de cólica.

Isso vale para a pílula do dia seguinte? Não. Ela concentra uma dosagem hormonal altíssima, jogando de uma só vez no organismo quase a metade dos hormônios contidos em uma cartela inteira, com 21 comprimidos.

Quando é hora de procurar o médico? Sempre que as alterações persistirem por mais de dois ciclos, tiver difculdade de engravidar ou, ainda, se as cólicas forem intensas e persistirem depois dos 20 anos, quando tendem a desaparecer.

Receitas da Mimis15 Segundos!!!


  • Taça de frutas
  • Avocado recheado
  • Panqueca proteica
  • Petiscos de frutas
  • Pink Sandwich
  • Tapioca com morango e nozes
  • Bacalhau light
  • Salada de frutas
  • Salada refrescante
  • Salada chique de legumes
  • Manteiga de amendoim
  • Chocolate quente proteico
  • Torrada com sorvete de flocos
  • Berinjela recheada
  • Quibe de quinua
  • Fibromialgia: a dor que não passa

    A sensação é de ter sido atropelada: dói tudo e há um cansaço sem fim. E, pior, sob olhares de desconfiança por não ter “cara de doente” e os exames darem resultado normal. Mas é possível encontrar alívio para a fibromialgia, que ataca sobretudo as mulheres. O exercício é indispensável para a recuperação

    Por Cristina Nabuco Fotos Tereza Bettinardi
    Dar uma volta no shopping, empurrar um carrinho de supermercado, passear no parque e outras atividades triviais podem virar uma tortura para quem tem fibromialgia: 2,5% da população, na proporção de um homem para cada oito mulheres, a maioria na faixa entre 25 e 55 anos de idade. Ela se manifesta como uma dor persistente em várias partes do corpo. “Os atingidos não conseguem precisar o local, dizem que ‘dói tudo’”, informa a reumatologista Evelin Goldenberg, autora do livro O Coração Sente, o Corpo Dói (Editora Atheneu), que fala sobre essa doença complexa e pouco conhecida. Nos casos mais severos, até os fios de cabelo doem. Nem abraço é tolerado. Fora isso, a pessoa sente um cansaço inexplicável e um conjunto de sintomas – daí ser considerada uma síndrome – que inclui alterações no sono, rigidez matinal, dores de cabeça e depressão. E o sofrimento se arrasta. Um estudo da Sociedade Brasileira de Reumatologia com 500 mulheres, divulgado em 2011, concluiu que as pacientes demoram, em média, dois anos e meio para buscar auxílio médico e cinco anos até obter o alívio de suas queixas. Durante todo esse tempo, peregrinam por consultórios, fazem dezenas de exames e se submetem a tratamentos ineficazes.

    O que dificulta o diagnóstico é que os exames de sangue e de imagem (raios X, ressonância magnética) dão resultado normal ou trazem achados que não esclarecem as queixas. Só métodos de última geração empregados em centros de pesquisa, como o pet scan (tomografia por emissão de pósitrons), que exibe o cérebro em funcionamento, são capazes de identificar alterações nos mecanismos cerebrais envolvidos na percepção da dor. E, como se não bastasse, a pessoa não tem “cara de dor”, isto é, não fica pálida e suando frio como quem é surpreendido por cólica renal. Por isso, familiares e amigos às vezes não levam a sério as queixas da vítima, desconfiam de que está querendo chamar a atenção e a apelidam de Maria das Dores. O diagnóstico traz alívio para quem teve os sintomas menosprezados: “Saber que não sofre de um distúrbio raro e fatal, que não corre o risco de ficar inválida e, principalmente, que não está louca faz toda a diferença”, diz a reumatologista. Embora a síndrome não tenha cura, o tratamento adequado mantém os sintomas sob controle.

    Sensibilidade acentuada A dor da fibromialgia é diferente da provocada por corte e queimadura. Não decorre de lesão nem de inflamação em alguma parte do corpo. Mas de amplificação da sensibilidade dolorosa, isto é, o portador sente mais dor do que o normal porque os mecanismos envolvidos no processamento da dor estão alterados. Há um excesso de substância P (do inglês pain, “dor”), o neurotransmissor que leva ao cérebro as informações dolorosas, enquanto analgésicos naturais, como a serotonina, estão em baixa. Daí decorre um aumento na percepção de dor. “O sistema nervoso vai ficando tão sensível que passa a responder de forma exagerada ao menor estímulo”, explica Evelin Goldenberg. Quem tem parentes de primeiro grau com a doença corre mais risco de apresentá-la. As crises são deflagradas especialmente por stress emocional: perda de uma pessoa querida, separação, hospitalização prolongada. Traumas físicos (cirurgias, acidentes), processos infecciosos, perdas prolongadas de sono e grandes flutuações hormonais são outros possíveis gatilhos. A inatividade física também contribui para que a fibromialgia dê as caras e o hábito de fumar tende a agravar a dor.

    Pondo ordem na casa Nem toda dor crônica é sinal de fibromialgia. Os exames complementares ajudam a excluir doenças inflamatórias (bursite, por exemplo), degenerativas (caso da hérnia de disco) e metabólicas (como hipotiroidismo), que podem provocar sintomas semelhantes. Porém o mais importante é o exame físico, associado à história médica. Até 2010, o diagnóstico era positivo quando, dos 18 pontos espalhados pelo corpo (tender points) pressionados pelo médico na consulta, pelo menos 11 doíam. O último Consenso Brasileiro de Fibromialgia, assinado por 27 especialistas naquele ano, diz que, além de observar a dor, é preciso avaliar o estado físico e emocional do paciente, bem como a presença de sintomas como fadiga, sono não reparador e perda de memória, por pelo menos três meses. Com a adoção dos novos critérios, a incidência no sexo masculino começou a subir.

    O tratamento consiste num pacote, que abrange orientação do paciente, medicamentos e exercícios, para reduzir a sensibilidade dolorosa e combater as outras queixas. A psicoterapia pode ser útil quando o stress emocional tem peso considerável (indica-se a terapia cognitiva comportamental), bem como a meditação e a acupuntura. Há dois remédios específicos para aliviar a dor da fibromialgia. O antidepressivo duloxetina é prescrito para quem também tem depressão, enquanto o neuromodulador pregabalina é indicado para quem manifesta formigamento e distúrbios do sono. Para abrandar os demais sintomas, podem ser associados outros antidepressivos (amitriptilina, nortriptilina, fluoxetina), relaxantes musculares (ciclobenzaprina), indutores de sono (zolpidem) e analgésicos comuns (paracetamol) ou opiáceos leves (tramadol). Todos esses fármacos requerem supervisão médica.

    Treino customizado Exercício regular é um aliado essencial. Um estudo publicado na Arthritis Care Research, uma das mais importantes revistas científicas de reumatologia, em fevereiro de 2013, acompanhou pacientes com fibromialgia que começaram com dez minutos de caminhada duas vezes por semana e após três meses caminhavam 30 minutos quatro vezes por semana. Houve melhora da capacidade física e dos sintomas sem agravar a dor. A maioria também tomava remédios, o que mostrou que um programa bem estruturado à base de medicamentos e exercício regular pode controlar o distúrbio. “O exercício evita as contrações musculares (que provocam dor), fortalece, alonga e relaxa a musculatura, melhora o sono, a postura e a disposição, auxilia no controle da ansiedade e do peso e aumenta a autoestima”, enumera o fisioterapeuta Guilherme Henrique Barros Bogolenta, que atende numa clínica de reumatologia em São Paulo e tem experiência no acompanhamento desses pacientes.

    Mas pessoas cansadas, cheias de dores e sedentárias tendem a resistir ao treino, temendo que ele intensifique o sofrimento. “Apesar de soar como remédio amargo no início, ele é necessário não para fazer do paciente um atleta, mas para ajudá-lo a superar a dor e voltar às atividades cotidianas”, avisa a fisioterapeuta Vivian Pasqualin, do FibroCuritiba, grupo de apoio a pacientes com fibromialgia criado há dez anos na capital paranaense. Já quem treinava antes de receber o diagnóstico, mesmo com as dores, às vezes acredita que forçar é bom, vai fazer bem. “Agora é preciso entender que há um limite”, orienta.

    Os exercícios devem ser leves, progressivos, supervisionados e planejados para que a frequência, a duração e a intensidade aumentem de modo criterioso e individualizado. Do contrário, podem mesmo piorar o quadro. “É um projeto de longo prazo. Não para um mês ou dois, mas para a vida toda, como a reeducação alimentar”, compara a fisioterapeuta. Ainda mais se considerar que a fibromialgia pode voltar a incomodar quando menos se espera. Segundo Vivian, “o preço da liberdade é a eterna vigilância”.

    Conheça os sintomas:
    Cansaço inexplicável Comum em quase 90% dos pacientes, já é observado ao levantar e piora com qualquer esforço físico.

    Sono não reparador Cerca de 70% dos pacientes apresentam sono leve, acordam várias vezes durante a noite e têm dificuldade para adormecer.

    Rigidez muscular matinal É uma das sensações mais descritas (60%), seguida de formigamento em braços e pernas e sensação de inchaço (50%).

    Dores de cabeça recorrentesMetade relata enxaqueca ou cefaleia tensional.

    Dor persistente, de moderada a grave Começa numa área (pescoço, ombros, região lombar), sem causa aparente, depois se generaliza. Percebida como pontada, agulhada ou queimação, já incomoda pela manhã e piora no período pré-menstrual, no frio e em fases de stress.

    Intestino irritável Pelo menos 34% apresentam dor e distensão abdominal e episódios alternados de diarreia e prisão de ventre.

    Cistite de repetição Mais de 10% têm bexiga irritável, que se caracteriza por aumento na frequência de idas ao banheiro e dor ao urinar.

    Problemas Cognitivos
    Perda da memória e dificuldade de concentração aparecem em 20% dos pacientes. distúrbios do humor. Além de irritabilidade e ansiedade, 25% dos portadores apresentam depressão no momento do diagnóstico.

    sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

    5 alimentos para afinar a silhueta

    Por Lívia Saddi Fotos Thinkstock
    De uma hora para outra o ponteiro da balança subiu e o jeans apertou? Calma: esse peso extra pode ser água e não gordura. “Na maioria das vezes, corpo inchado é sinônimo de retenção de líquido”, conta a nutricionista Ligia Henriques Ferreiro, do Spàzio Vita E Salute (SP). Para combater esse vilão você deve conciliar: a prática regular de uma atividade física, o consumo de dois litros de água por dia, apostar nos chás diurético, reduzir o consumo de sal e produtos industrializados e apostar em alimentos que melhoram o funcionamento do intestino e ajudam a fazer uma faxina no organismo. Conheça os top cinco da lista:

    1. Melancia: como quase 90% da fruta é composta de água, favorece muito a hidratação do corpo. Ela é rica em antioxidantes e em citrulina, um aminoácido que atua na recuperação da musculatura, importante principalmente para quem malha. Para aumentar o efeito diurético da fruta a dica é fazer um suco com a polpa e as sementes.

    2. Aspargo: Além de cálcio e ferro, possui potássio, um mineral aliado no combate da retenção de líquidos. A glutationa, presente em sua composição, torna o legume um aliado antioxidante, além de conter vitaminas do complexo B, C e betacaroteno.

    3. Abacaxi: uma das frutas mais consumidas em dietas por sua ação diurética – nela encontramos sais minerais como potássio, fósforo e ferro- e vitaminas do complexo B. Graças a enzima bromelina, presente no miolo da fruta, é um excelente digestivo. Rica em fibras, também evita a constipação.

    4. Melão: abundante em minerais que favorecem a diurese, a fruta é ótimo para hidratar o organismo e eliminar as toxinas. Contém betacaroteno, um tremendo antioxidante, além de vitamina C e complexo B.

    5. Couve: hortaliça nutritiva e importante para normalizar os fluidos do corpo e hidratá-lo. Com altíssima quantidade de fitonutrientes, ajuda na manutenção da saúde, trabalhando para reduzir as gordurinhas. Como também fornece clorofila e muito magnésio, ajuda a desintoxicar e drenar o corpo.

    Para aumentar os benefícios destes alimentos e deixar a sua comidinha ainda mais saborosa, abuse de temperos como cebola, salsa e gengibre, que são anti-inflamatórios, bem como de sementes de linhaça e girassol, que ajudam a eliminar toxinas que causam o inchaço.

    5 ideias para economizar dinheiro no salão

    1. Não quer abrir mão daquele salão badalado? Então, quando for só aparar as pontas, aposte em um profissional mais em conta do mesmo lugar. 

    2. Para renovar o visual sem gastar muito, experimente usar uma franja. Assim, você repagina o look sem precisar pagar o corte completo. 

    3. Aposte em técnicas de tintura que tenham maior prazo de validade, como as mechas californianas ou o ombré hair - o retoque é feito de três a seis meses. 

    4. No salão, recuse a lavagem e a hidratação. Vale investir em bons produtos e cuidar, você mesma, dos fios, com direito a clima de spa em casa. 

    5. Habilidade zero para fazer as unhas sozinha? Aproveite os dias promocionais, de segunda a quarta, ou intercale: em uma semana, você faz o serviço completo; na outra, apenas esmaltação.


    sábado, 11 de maio de 2013

    10 benefícios do chocolate amargo para a sua saúde



    Não é novidade que o chocolate perdeu o título de vilão da alimentação. Pesquisas que comprovam os benefícios do alimento não faltam e já foram publicadas pelo TodaEla para alegria dos chocólatras. De acordo com alguns desses estudos, o doce pode manter você magra (ao contrário do que se imaginava) e até retardar o envelhecimento da pele.

    Mas é claro que as vantagens do chocolate não significam que você pode abusar do consumo sem se preocupar com a saúde ou a balança. Existem quantidades certas a serem ingeridas diariamente, além de que, dependendo do tipo do alimento, ele trará menos benefícios para o organismo.

    Isso porque o chocolate faz bem graças à presença de sua principal matéria-prima: o cacau. Assim, quanto maior a concentração do ingrediente e menor a adição de açúcares e gordura, melhor será para o corpo. Não é à toa que as versões amargas do alimento são as preferidas dos especialistas: por ter uma concentração de pelo menos 50% de cacau, ele pode agregar muitos benefícios.

    A nutricionista Dayse Menezes cita, entre as vantagens do alimento para a saúde, a prevenção de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de câncer, diminuição da pressão arterial, combate a inflamações e auxílio na resposta imune. Segundo ela, isso é possível porque o chocolate amargo tem alto teor de cacau e, consequentemente, vitaminas (A, E, B1, B2, B3, B6 e B12), ácido fólico e minerais essenciais, como magnésio, cobre, potássio, zinco, cálcio e manganês. Ela destaca ainda a presença dos antioxidantes conhecidos como flavonoides.

    A vantagem é que, no mercado, já é possível encontrar mais versões amargas para agradar ao paladar. Há, por exemplo, opções 70% cacau ou com concentração de 50% do ingrediente em sua composição. A nutricionista explica que os dois tipos são indicados. “Porém, quanto mais cacau tiver no chocolate, maiores serão as concentrações de componentes benéficos à saúde”, ressalta. Assim, a versão 70% representa uma escolha melhor para o organismo.

    No entanto, quem não gosta do sabor amargo pode recorrer ao chocolate ao leite, que também tem vantagens, mas possui menor concentração de cacau, além de ter mais açúcar e leite.

    Os tipos menos recomendados do alimento são o branco e o diet, já que o primeiro nem sequer possui a adição do cacau, enquanto o segundo é destinado apenas para aquelas que não podem consumir açúcar.

    Mesmo escolhendo o chocolate certo, vale a ressalva de que o consumo não pode ser excessivo. Segundo Dayse, a quantidade indicada para ingestão varia muito entre os indivíduos, pois é necessário avaliar a alimentação e o estilo de vida de cada um, assim como a existência de doenças. “Mas, geralmente, o indicado é uma média de 20 a 100 gramas por dia”, finaliza.

    O consumo acima dessas quantidades não é recomendado. “Vale a pena lembrar que o excesso de qualquer alimento, por mais benéfico que seja, traz danos à saúde. O segredo é consumir com moderação”, alerta a nutricionista. De acordo com ela, como o chocolate tem alto teor de gordura e açúcares, quando consumido em excesso por um longo período, ele pode gerar ganho de peso, aumento da ansiedade, desconfortos gastrointestinais, enxaquecas, insônia e agitação devido ao excesso de cafeína presente no doce.

    Assim, aposte na moderação para poder desfrutar dos benefícios listados abaixo sem se preocupar com prejuízos à saúde (e à balança).
    Chocolate emagrece?

    Segundo uma pesquisa publicada em março, ele emagrece sim. Mas antes de correr para a barra de chocolate, vale a ressalva dos especialistas: o benefício só se torna realidade se o alimento for consumido com moderação e na versão amarga.

    A descoberta foi da Universidade da Califórnia, que constatou que as pessoas que comem o doce com mais frequência costumam ser mais magras. Para comprovar a tese, os especialistas analisaram o consumo de calorias e o índice de massa corporal de mil participantes.

    Segundo a autora do estudo, Beatrice Golomb, o segredo está em considerar a composição das calorias consumidas e não apenas a quantidade delas. Além disso, os benefícios do alimento para a silhueta viriam da presença de componentes que favorecem a perda de peso, como as catequinas, antioxidantes que contribuem para a formação de massa magra, que consome mais energia para sobreviver. Assim, o corpo gasta mais calorias e se mantém magro.

    Quem ainda está duvidando que o chocolate virou um aliado da dieta pode conferir também outra pesquisa, feita pela Universidade Chung Hsing, em Taiwan, e publicada no Journal of Agriculture and Food Chemestry. Segundo os especialistas do Departamento de Ciência do Alimento e Biotecnologia da instituição, o cacau possui ácidos fenólicos com ação emagrecedora.

    Isso porque eles favorecem a produção da leptina, hormônio responsável pela sensação de saciedade, que queima calorias e costuma ter níveis baixos em pessoas obesas. Além disso, o chocolate meio amargo também é rico em antioxidantes, que evitam que a gordura se acumule nas células.

    Há ainda outra pesquisa, desta vez vinda da Universidade Real de Copenhague, divulgada em 2012 no International Journal of Obesity, que sugere que o chocolate amargo pode ser consumido até no café de manhã. Durante o estudo, os voluntários que consumiram um tablete do doce ainda em jejum, pela manhã, sentiram uma saciedade maior ao longo do dia, o que resultou em um consumo calórico 15% menor que os demais.

    A nutricionista Dayse ressalta, no entanto, a necessidade de aliar os benefícios descritos pelas pesquisas a uma alimentação saudável para promover o emagrecimento real. “Eu particularmente não trabalho com a proibição do chocolate, pois acredito que, independente do objetivo do paciente, proibir alimentos é o pior caminho. Se não for consumido em excesso, ele não vai interferir no processo de emagrecimento, desde que seu consumo seja associado a uma reeducação alimentar e, consequentemente, a bons hábitos”, explica ela.
    Afaste os sinais do envelhecimento

    Não é de hoje que os especialistas chamam a atenção para o poder antioxidante de um dos componentes mais numerosos no cacau: os flavonoides. Eles estão na massa do cacau e pesquisas já alertam para os seus benefícios, como a ativação da produção de óxido nítrico no organismo, que faz com que os vasos sanguíneos relaxem e a pressão arterial diminua. Assim, com menos stress, a aparência agradece.

    Além disso, os flavonoides também protegem a pele contra os raios UV do sol, mantendo a face longe do envelhecimento.
    Mantenha o bom humor com chocolate

    Ninguém duvida que um delicioso pedaço de chocolate seja capaz de afastar a tristeza, nem que seja só por um tempo. E, na versão amarga, esses benefícios se intensificam.

    A nutricionista Dayse explica que nele é possível encontrar neuromoduladores que atuam na produção de serotonina, que é sintetizada pela presença dos carboidratos e triptofano no chocolate. “A serotonina é responsável pela regulação do humor, gerando uma sensação de bem-estar, e ajuda na produção da capacidade relaxante”, explica. Além disso, ela modera a compulsão alimentar e a ansiedade, sintomas comuns nos períodos em que as pessoas estão passando por uma reeducação alimentar.

    Assim, não é à toa que o chocolate amargo faz parte da lista de Alimentos Terapêuticos, publicada em livro por Paula Bartimeus. Segundo estudos recentes, ele possui um composto que atua como antidepressivo natural, além de fazer bem para o coração e prevenir doenças como o câncer.

    Além disso, o alimento também possui feniletalamina, que age como um antidepressivo natural, e teobromina, substância conhecida por ser estimulante. Porém, vale ressaltar que o consumo deve ser moderado e regular.

    Quem não quer abusar das calorias também pode aproveitar os benefícios do chocolate amargo para o humor. Uma pesquisa da Universidade de Middlesex, divulgada pelo Daily Mail recentemente, comprovou que inalar o aroma do alimento também já faz você se sentir melhor.

    Os voluntários do estudo foram submetidos a diferentes cheiros, mas ao entrarem em contato com o do chocolate, o cérebro detectou o mix de estímulos presentes no alimento que levam ao bem-estar. Entre as substâncias capazes de gerar a sensação prazerosa está o magnésio, mineral que regula o humor equilibrando os índices de serotonina e dopamina no organismo.

    Assim, se você já tiver comido demais durante o dia, recorrer ao aroma do doce pode ser uma boa forma de evitar os quilinhos a mais e ainda manter o bom humor.
    Chocolate é amigo da memória

    Um estudo publicado recentemente no The Journal of Neuroscience alertou para os benefícios que o cacau pode trazer para a memória. Segundo os especialistas, o chocolate amargo, que é rico no ingrediente, possui altas concentrações de uma substância chamada de epicatequina, que pode estimular a memória.

    Para aproveitar as vantagens do composto, é preciso aliar o consumo do alimento com exercícios físicos. Assim, ganha não apenas a memória, mas também o corpo, por meio do bem-estar e da manutenção da boa forma.
    Adeus à fadiga

    Pesquisadores britânicos encontraram no chocolate amargo a solução para quem sofre de Síndrome de Fadiga Crônica. A doença se manifesta por uma profunda fadiga muscular após a prática de exercícios físicos, com sintomas como memória fraca, dificuldade para se concentrar, dor de cabeça, problemas no sono e irritação constante.

    O estudo que detectou o possível remédio foi feito em 2010 pela University of Hull em parceria com a Hull York Medical School. Segundo o responsável pela pesquisa, Steve Atkin, o levantamento foi motivado pelo relato de uma paciente, que notou ter se sentido mais disposta ao consumir chocolate amargo, em vez das versões ao leite ou branco.

    Assim, ele recrutou 10 voluntários que sofriam com a doença para testar a solução durante dois meses. Os participantes deveriam consumir uma dose diária de 45 gramas de alimento, sendo que ,após um mês, eles receberam a mesma quantidade de chocolate ao leite ou branco para consumir pelo mesmo período.

    A experiência surpreendeu os especialistas, já que os pacientes revelaram que se sentiram melhor enquanto consumiram o chocolate meio amargo, enquanto os sintomas da fadiga voltaram quando o alimento foi retirado da dieta.

    A explicação para o benefício está no polifenol, substância presente no cacau conhecida também por aumentar os níveis de serotonina no cérebro e reduzir a pressão alta. Vale ressaltar ainda que os pesquisadores alertam para a necessidade de novas pesquisas que comprovem a eficácia do tratamento.
    A boa notícia é que nenhum dos voluntários do estudo ganhou peso consumindo uma pequena quantidade do alimento diariamente.
    Benefícios do cacau para o colesterol

    Aquelas que tiraram o chocolate amargo da dieta já têm motivos de sobra para colocá-lo novamente no cardápio, não apenas por uma questão estética, mas também de saúde. A nutricionista Dayse lembra a existência de estudos que indicam que o consumo do cacau aumenta a concentração do colesterol HDL (colesterol “bom”) e diminui a concentração do LDL (colesterol ruim) nos vasos sanguíneos.

    “Isso acontece devido ao fato de o cacau exercer um fator de proteção aos vasos sanguíneos. Portanto, de certa forma, podemos dizer que o chocolate amargo com altas concentrações do composto traz sim benefícios em relação ao colesterol”, afirma ela.

    Pesquisas recentes comprovam a afirmação da nutricionista, revelando que o cacau contém componentes antioxidantes chamados de bioflavonoides, que impedem a oxidação do LDL e, consequentemente, que ele se acumule nas artérias, levando ao entupimento desses vasos.

    Um desses estudos foi desenvolvido na Universidade de San Diego (Estados Unidos) e divulgado pelo Huffington Post em abril de 2012. Segundo os especialistas, o alimento realmente é capaz de diminuir os níveis de açúcar e do mau colesterol no sangue, além de aumentar o índice de bom colesterol, uma combinação perfeita para a saúde do coração.

    Para comprovar a tese, 31 pessoas foram analisadas ao ingerir 50 gramas de chocolate com 70% de cacau e a mesma quantidade do alimento misturado com chocolate branco durante 15 dias. Ao fim desse período, a glicose, a pressão arterial e o fluxo sanguíneo apresentaram índices menores.

    Apesar das pesquisas, Dayse alerta para que o alimento não seja consumido em excesso. “A quantidade é determinante na saúde, independente do benefício que este alimento traga”, ressalta. Para desfrutar dos benefícios, é preciso consumir o chocolate amargo constantemente, mas com moderação, sem ultrapassar os 100 gramas de chocolate diários.
    Solução para a pressão arterial

    A comprovação dos benefícios do chocolate amargo não é de hoje. A CNN divulgou em 2006 um estudo que já indicava o consumo do alimento como forma de reduzir a pressão arterial. A pesquisa foi publicada pela Associação Americana do Coração e conduzida pelo professor Jeffrey Blumberg, da Universidade Tufts (Estados Unidos).

    Segundo ela, os flavonoides do chocolate também contribuem para que as veias trabalhem melhor, diminuindo o risco do surgimento de doenças cardiovasculares. Para chegar a essa conclusão, 10 homens e 10 mulheres com problemas de pressão alta foram submetidos a uma alimentação diferenciada durante 15 dias. Metade do grupo consumiu chocolate amargo, enquanto os demais ingeriram a versão branca do doce, que não possui flavonoides.

    Ao fim do estudo, os hipertensos tiveram redução na pressão sanguínea ao comer o chocolate amargo, enquanto o chocolate branco não trouxe alterações para esses índices. O alimento também influenciou positivamente outros aspectos, como a insulina e o colesterol ruim.

    O pesquisador Blumberg ressalta, no entanto, que ainda não existem dados suficientes para fazer recomendações específicas aos pacientes. Por enquanto, o consumo deve ser moderado, para não acarretar o efeito inverso do tratamento com o surgimento de malefícios ao organismo.
    Chocolate: amigo do coração

    Os benefícios do consumo moderado de chocolate amargo para o coração também já foram comprovados há tempos. Em 2010, o jornal USA Today divulgou as conclusões de uma pesquisa realizada pela Universidade de Harvard em parceria com o Instituto de Medicina Ambiental, uma instituição sueca.

    Segundo os pesquisadores, as mulheres que ingerem chocolate com alta concentração de cacau de uma a três vezes por mês ficam mais protegidas ao surgimento de doenças cardiovasculares.
    Combate ao AVC

    Para analisar as vantagens da ingestão de flavonoides, pesquisadores da Universidade McMaster (Canadá), fizeram uma revisão de estudos da área e ressaltaram: quem ingere chocolate com alta concentração de cacau tem menos risco de sofrer um acidente vascular cerebral. Há ainda outro benefício: os pacientes que tiveram isquemia cerebral também se recuperaram mais rapidamente com o consumo do alimento.

    Conforme divulgou o Science Daily, segundo a médica Sarah Sahib, que coordenou o trabalho, ainda é preciso pesquisar mais antes de recomendar o alimento como remédio, mas não há como negar os benefícios do alimento para o corpo.
    Previna a diabetes com chocolate

    Pode parecer controverso, mas o chocolate é um aliado no combate à diabetes. Pelo menos foi essa a conclusão de um estudo da Universidade de L’Aquila, divulgado pelo Science News em 2011. Segundo os especialistas, ingerir chocolate amargo reduz a resistência à insulina e, assim, menos açúcar fica circulando no sangue.

    quarta-feira, 24 de abril de 2013

    Reduza os sintomas da menopausa com alimentos certos


    Mude alguns costumes alimentares para equilibrar o seu organismo




    Semente de girassol é aliado na redução dos danos da menopausa
    Foto: Getty Images

    Mal-estar, alterações de humor, lapsos de memória, insônia, dores de cabeça, ondas de calor… Quem está passando pela menopausa sofre com esses sintomas desagradáveis. Para diminuir os efeitos, algumas mulheres precisam recorrer a tratamentos hormonais, mas mudar os hábitos de alimentação pode tornar as coisas mais fáceis.
    Reduza sintomas da menopausa com os alimentos certos

    "O ideal é não esperar até a meia-idade para adotar uma alimentação equilibrada. A partir dos 30 anos, comece a cuidar melhor do cardápio e procure comer alimentos que ajudam no equilíbrio hormonal", diz Karine Daud, nutricionista da Equilibrium Consultoria em Nutrição.

    Os níveis de estrogênio e progesterona, os hormônios femininos, diminuem durante a menopausa - o que contribui para as oscilações de humor. Para evitar a depressão, a irritabilidade e a ansiedade, consuma: aveia, pão, massa e cereais integrais; banana e abacate e verduras de folhas verdes; castanha-do-pará; chocolate amargo; erva-cidreira (beba o chá ou acrescente folhas aos pratos feitos com carne e peixe); frango; inhame; lentilha; manjericão (inclua folhas em massas, pizzas e saladas); óleo de nozes e de sementes; e peixes gordos (sardinha, salmão e cavala)

    Alimentos ricos em ômega-3, fibras e lignana protegem contra doenças cardíacas, mantêm a saúde do intestino e aliviam as ondas de calor típicas da menopausa. Consuma: arroz integral; aveia; brócolis; couve-flor; linhaça (uma ou duas colheres de sopa em salada, iogurte e cereal); molho de tomate; pão de soja; repolho; e sementes de gergelim e girassol.

    O cálcio é importante para as pessoas em qualquer idade, mas torna-se fundamental durante a menopausa, já que nessa fase o risco de osteoporose aumenta bastante. Vitamina D e magnésio também são nutrientes que auxiliam o equilíbrio hormonal. Consuma: amêndoas; folhas de mostarda; leite e derivados (opte pelo desnatado ou semidesnatado); levedura de cerveja; soja; peixes, como salmão e sardinha; queijo de soja (tofu); sorvete (escolha aqueles com menos gordura); e suco de laranja.

    Além de diminuir as ondas de calor, estes alimentos ajudam a manter uma boa lubrificação vaginal: avelãs; gema de ovo; nozes (apenas um punhado por dia); óleo de linhaça, de girassol e de milho; e sementes de abóbora e de girassol (duas colheres de sopa por dia, no máximo).

    7 verdades sobre a menopausa


    Não deixe a menopausa atrapalhar a sua rotina. Saiba como é possível aliviar os sintomas e viver bem em todas as fases da vida!



    Alimentação saudável, prática de exercícios físicos e reposição hormonal aliviam os incômodos causados pela menopausa
    Foto: Getty Images
    Quando a menopausa chega, os sintomas mais comuns são ondas de calor, aumento de gordura na região da barriga, melancolia e secura vaginal. Mas sofrer com a menopausa não é uma sina feminina que precisa ser suportada e ponto final. Veja o que você pode fazer quando os sintomas começam a atrapalhar a vida!

    1. O que é exatamente a menopausa?

    É quando os ovários envelhecem e param de produzir os hormônios sexuais. A partir de então, a mulher não pode mais engravidar. Trata-se de um fenômeno natural, que costuma ocorrer entre os 45 e 50 anos de idade. Mas só podemos dizer que estamos de fato na menopausa quando ficamos 12 meses sem menstruar. Antes disso, o ciclo costuma ficar irregular.

    2. Como se chama o período que antecede a menopausa?

    Climatério. É a fase em que o corpo da mulher se prepara para a menopausa. Esse período começa por volta dos 38 anos e é marcado por irregularidades na menstruação (o fluxo pode não descer de tempos em tempos) e pelas primeiras ondas de calor. Por conta das falhas menstruais, algumas mulheres acreditam que já estão na menopausa, imaginam que não correm mais o risco de engravidar. abrem mão do método contraceptivo que costumavam usar e acabam engravidando.

    3. Quais são os principais sintomas da menopausa?

    A queixa mais famosa é o fogacho, um calor súbito em ondas que acomete a região do rosto e do pescoço. Do mesmo jeito que surge, ele desaparece. O sono também acaba prejudicado, a pele resseca, os ossos enfraquecem, favorecendo a osteoporose, e a mucosa vaginal perde a lubrificação, dificultando a atividade sexual. Muda até o jeito de distribuição de gordura no corpo, que fica mais acumulada na cintura e na barriga. Algumas mulheres entram em depressão. Tem gente, porém, que não sente absolutamente nada.

    4. Dá para amenizar o incômodo?

    É essencial que a mulher se prepare para esse período adotando uma dieta saudável desde cedo, praticando exercícios e evitando hábitos nocivos, como fumar e abusar de bebidas alcoólicas. Manter o peso dentro do ideal para o seu tipo físico também é importantíssimo.

    5. Existe tratamento?

    Sim. O tratamento é feito com reposição hormonal, que costuma amenizar todos os sintomas, por meio de comprimidos, injeções, adesivos ou cremes vaginais.

    6. E quem não pode fazer a reposição hormonal?

    Mulheres obesas, que sofrem de diabetes, pressão alta ou que apresentam fatores de risco para câncer de mama (como quem tem um caso próximo na família, por exemplo), podem recorrer a medicamentos à base de plantas medicinais. Converse sempre com seu médico para avaliar direitinho qual a melhor solução para o seu caso.

    7. Que cuidados médicos a mulher deve tomar na menopausa?

    Ela deve continuar indo ao ginecologista todos os anos. A atenção em relação ao câncer de mama, à saúde do coração e à osteoporose deve ser redobrada.

    Fique atenta aos sintomas da dengue e previna-se


    Com o vírus novo, do tipo 4, os casos de dengue hemorrágica também tendem a aumentar
    Foto: Getty Images
     
    Apesar de o alarde não ser tão grande como em outro anos, os casos de dengue aumentaram muito: até março, o Ministério da Saúde registrou mais de 714 mil casos, contra 190 mil notificados nos três primeiros meses do ano passado. Quanta diferença! Não há motivo para pânico, mas não custa nada lembrar os cuidados que se deve ter para fugir da doença.

    Um dos fatores para esse aumento é que, neste ano, o vírus 4, menos comum, se espalhou. Atualmente, metade dos casos registrados é desse tipo. “A dengue é causada por quatro vírus diferentes. A maioria das pessoas já teve dengue do tipo 1, 2 ou 3, mesmo que não tenha percebido, e por isso parte da população já está imune a eles. Acontece que poucos tiveram a dengue 4 antes”, explica o infectologista Celso Granato.

    Com o vírus novo, os casos de dengue hemorrágica também tendem a aumentar, porque essa complicação ocorre quando a pessoa já teve outro tipo da doença antes. Mesmo que o vírus seja diferente, a dengue 4 tem os mesmos sinais que a causada pelos outros vírus. “Os sintomas são febre alta que aparece de repente, acompanhada de dor de cabeça e no corpo. Quando a pessoa suspeita que está com dengue, deve procurar imediatamente uma unidade de saúde”, alerta Giovanini Coelho, do Ministério da Saúde. Cuide-se!

    Boa notícia: menos mortes

    Mesmo que o número de doentes tenha disparado, a quantidade de casos graves caiu. Neste ano, foram registrados 1.417, e, no mesmo período do ano passado, foram 1.488. Pode parecer uma redução pequena, mas, se você pensar que o número de doentes foi muito maior, isso significa que uma parte menor das pessoas que pegaram dengue teve complicações. O número de mortes também caiu, até março foram 117.

    Cuidado especial com os idosos

    Segundo o Ministério da Saúde, pessoas com mais de 60 anos correm um risco 12 vezes maior de morrer de dengue. Quatro em cada 10 mortes registradas neste ano foram de pacientes idosos. Então, atenção redobrada com eles!

    Fique de olho nos sintomas clássicos

    Eles podem indicar que você está com a doença. Na dúvida, procure um médico:

    - Febre alta (de mais de 38°).

    - Dor de cabeça forte (principalmente atrás dos olhos).

    - Dor muscular.

    - Não confunda com gripe ou resfriado: a dengue normalmente não apresenta sintomas como dor de garganta e espirros.

    Como se prevenir

    - Acabe com a água parada. Todo mundo sabe que água parada é um lugar ótimo para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença. Cuidado com água parada nos vasos, pneus, lixo, caixa d’água...

    - Use repelente, principalmente nas partes da pele que ficam mais expostas, como braços e pernas, e reaplique a cada duas ou três horas.

    - Mesmo com o calor, evite sair com o corpo muito exposto, principalmente no fim da tarde.

    Sinais de perigo!

    A maioria dos casos de dengue não tem complicações, mas, se você estiver com os sintomas clássicos e sentir também um dos sinais abaixo, vá a um pronto-socorro. Pode ser do tipo hemorrágico!

    - Sangramentos: De qualquer tipo. Segundo Granato, se você está com os sintomas da dengue e sua gengiva sangrar, por exemplo, pode ser sinal de que há alguma complicação.

    - Dores na barriga: Mas lembre-se: só se preocupe se estiver também com algum dos sintomas clássicos.

    - Sonolência: É mais fácil alguém perceber isso. Fique ligada se um amigo disser que está te achando muito cansada.
     

    Queijo minas: entenda por que ele é o melhor para a sua saúde


    O queijo minas traz mais benefícios que o queijo mussarela ou o prato, mas a regra só vale se o consumo for moderado. Veja as vantagens e desvantagens de cada um desses três tipos de queijo


    "O minas frescal é a melhor opção porque contém menos gordura, colesterol e sódio", diz a nutricionista Patricia Alice Santini
    Foto: Getty Images
    Excelentes fontes de cálcio, proteínas e vitaminas, os queijos são fundamentais para a formação e a manutenção dos ossos. "O minas frescal é a melhor opção porque contém menos gordura, colesterol e sódio", informa a nutricionista Patricia Alice Santini, de São Paulo. Porém, as vantagens são ofuscadas se houver exagero - coisa fácil de acontecer, já que a fatia costuma ser bem mais grossa do que a de mussarela e queijo prato.
    Esses outros tipos, deve-se ressaltar, têm maior quantidade de cálcio, mineral que afasta o risco de osteoporose. Apesar de gordurosos, não é necessário bani-los da dieta. "De acordo com a pirâmide alimentar, precisamos ingerir de três a cinco porções de leite ou derivados por dia", lembra Patricia. Se quiser apostar nos queijos para ajudar a suprir essa demanda, a dica é comer, no máximo, três fatias do minas frescal ou duas de mussarela ou prato. Porções mais do que adequadas para fazer um belo sanduíche.
    Veja a comparação entre três tipos, minas frescal, mussarela e prato, segunda a tabela brasileira de composição de alimentos, da Unicamp.

    1. Energia

    Minas frescal - 9 cal
    Mussarela - 11 cal
    Prato - 14 cal

    2. Proteínas

    Prato - 22,7 g
    Mussarela - 22,6 g
    Minas frescal - 17,4 g

    3. Lipídios

    Minas frescal - 20,2 g
    Mussarela - 25,2 g
    Prato - 29,1 g

    4. Colesterol

    Minas frescal - 62 mg
    Mussarela - 80 mg
    Prato - 91 mg

    5. Cálcio

    Prato - 940 mg
    Mussarela - 875 mg
    Minas frescal - 579 mg

    6. Sódio

    Minas frescal - 31 mg
    Mussarela - 580 mg
    Prato - 581 mg
    Placar
    Minas frescal 4 x Prato 2 x Mussarela 0

    terça-feira, 23 de abril de 2013

    Dieta do abacate elimina 4 quilos em 2 semanas



    Por Eliane Contreras Fotos Thinkstock
    Não se preocupe com caloria! Aqui, a regra principal é comer abacate três vezes por dia. E a outra é combinar proteína, carboidrato e gordura boa desde o café da manhã até o jantar. Escolha as opções do cardápio como preferir – o importante é fazer seis refeições, com um lanche no meio da manhã e dois à tarde, mais o abacate antes de dormir.

    Sozinho, o abacate não resolve. É importante você combinar porções de carboidrato, proteína e gordura em todas as refeições e deixar doce e refrigerante de lado. Deve priorizar massas e pães integrais, carnes magras, além de outras gorduras boas (azeite de oliva, amêndoa e azeitona). Isso tudo garante o sucesso da dieta e, depois, evita que você volte a engordar.

    {Todos os dias antes de dormir: 3 colheres de sopa de abacate puro}

    Dia 1

    Café da manhã:
     2 col. (sopa) de abacate batido com 1 col. (sopa) de aveia, 1 col. (sopa) de proteína em pó (whey protein) e 1 copo (150 ml) de leite desnatado

    Lanche: 1 fatia de melão + 2 fatias de presunto magro + 3 amêndoas

    Almoço: 3 col. (sopa) de arroz integral com 1 concha pequena de feijão + 1 filé médio (90 g) de alcatra grelhado + 1 prato (sobremesa) de alface e agrião com 2 col. (sopa) de abacate em cubos, 1 col. (chá) de azeite, vinagre e sal

    Jantar: 1 pão francês sem miolo com 3 fatias de rosbife + 1 prato (sobremesa) de rúcula com 2 col. (chá) de azeite e sal

    Dia 2

    Café da manhã
    : 2 fatias de pão de fôrma light com 2 fatias de peito de peru e 2 col. (sopa) de abacate amassado com 1 col. (sopa) de queijo cottage

    Lanche: 1 pão sírio pequeno com 1 col. (chá) de cream cheese light e 3 fatias de peito de peru light

    Almoço: 1 filé grande (150 g) de salmão grelhado + 1 pão sírio médio torrado + ½ xíc. (chá) de guacamole (2 col./sopa de abacate amassado e misturado com cubos de tomate, cebola picada, sal e 1 col./sopa de azeite) + 1 gelatina diet

    Jantar: 1 prato (fundo) de sopa feita com 1 cenoura, 1 mandioquinha, ½ batata, cebola, sal e 60 g de carne magra em cubos. Acrescente 2 col. (chá) de azeite no final do preparo

    Dia 3

    Café da manhã:
     1/4 de papaia com 2 col. (sopa) de abacate + 2 torradas light com 1 ovo mexido e 2 fatias de peito de peru

    Lanche: 1/4 de papaia batido com 1 copo (200 ml) de água e 1 col. (sopa) de proteína em pó (whey protein) + 3 amêndoas

    Almoço: 1 xíc. (chá) de espaguete (integral, de preferência) com 1 pires de brócolis no vapor, 3 col. (chá) de azeite e alho a gosto + 1 peito de frango (90 g) grelhado + 1 rodela média de abacate com gotas de limão e adoçante

    Jantar: Canelone especial (4 fatias de peito de peru recheadas com ricota amassada e 2 col./chá de azeite) coberta com 1 col. (sopa) de molho de tomate

    Dia 4

    Café da manhã:
     Vitamina: 2 col. (sopa) de abacate batido com 1 copo (150 ml) de água, 1/4 de papaia, 1 ameixa fresca e 1/2 fatia de abacaxi

    Lanche: 1 iogurte light + 3 amêndoas

    Almoço: 2 panquecas médias com 5 col. (sopa) de carne magra moída e 1 col. (sopa) de molho de tomate e 1 col. (sobremesa) de queijo light ralado + 1 prato (sobremesa) de alface com 1 col. (sopa) de abacate em cubos, 1 col. (chá) de azeite, vinagre e sal

    Jantar: ½ pão de hambúrguer com 1 hambúrguer de frango grelhado, 2 col. (chá) de azeite, 1 col. (chá) de mostarda e ½ col. (sobremesa) de ketchup

    Dia 5

    Café da manhã:
     1 iogurte desnatado com 1 col. (sopa) de abacate e adoçante + 1 pão francês sem miolo com 2 fatias de presunto magro, 2 col. (sopa) de cottage e 1 col. (chá) de azeite

    Lanche: 1 pão de queijo médio com 2 fatias de peito de peru light e 1 col. (chá) de azeite

    Almoço: 3 col. (sopa) de arroz integral + 1 omelete com 2 ovos inteiros e 1 fatia grossa de queijo branco e sal + 1 prato (sobremesa) de alface e ½ tomate com 3 col. (chá) de azeite + 1 rodela média de abacate com adoçante

    Jantar: 1 prato (sobremesa) de alface, 3 tomates-cereja, 2 col. (sopa) de atum light, 1 ovo cozido, 3 azeitonas, 2 col. (chá) de azeite e 1 fatia de pão francês

    Dia 6

    Café da manhã:
     2 col. (sopa) de abacate com adoçante + 2 fatias de pão integral light com 2 ovos mexidos + 1 maçã pequena + 1 xíc. (chá) de chá de ervas

    Lanche: 1 barra de proteína pequena ou ½ barra grande

    Almoço: 3 col. (sopa) de arroz integral + 1 porção (150 g) de carne assada + 1 pires de legumes (cenoura, ervilha, beterraba) no vapor com 3 col. (chá) de azeite + 1 rodela média de abacate com gotas de limão e adoçante

    Jantar: 1 batata média assada e recheada com 3 col. (sopa) de frango desfiado e 2 col. (chá) de requeijão light

    Dia 7

    Café da manhã:
     1 iogurte desnatado com 1 col. (sopa) de abacate e 1/4 de papaia + 1 torrada light com 1 col. (sopa) de cottage e 1 col. (chá) de azeite

    Lanche: 1 fatia de abacaxi + 2 fatias de presunto magron + 1 castanha-do-pará

    Almoço: ½ pão sírio grande com 5 fatias de rosbife (ou 6 fatias de peito de peru) + 1 prato (sobremesa) de rúcula, 2 col. (sopa) de abacate em cubos, 2 azeitonas verdes, 1 col. (chá) de azeite e sal

    Jantar: 2 fatias de pizza (massa fina) de atum light regadas com 2 col. (chá) de azeite

    Benefícios do abacate

    O abacate ajuda você não só a enxugar as gordurinhas mas também traz benefícios para:

    A pele As substâncias antioxidantes (vitaminas A e E) e anti-inflamatórias (betassitosterol) presentes na fruta inibem a inflamação das células. “Com isso, o abacate ajuda a combater acne, ruga e celulite”, afirma a nutricionista Eliane Tagliari, da Clínica Nutribioforma, em Curitiba.

    O cabelo A gordura melhora a textura do fio. “Meu cabelo ficou mais macio e brilhante depois que comecei a dieta”, comemora Sheylla.

    O coração
    O betassitoesterol, em parceria com outra substância da fruta, a L-glutationa, reduz o colesterol ruim sem prejudicar o bom, segundo estudo do Centro de Nutrição Humana da Califórnia (Ucla), nos Estados Unidos. Ou seja, o abacate ajuda a emagrecer ao mesmo tempo que deixa você mais bonita e saudável.